segunda-feira, 22 de março de 2010

show

Link: http://bandasdubrasil.blogspot.com/search/label/Rockted

Se a vida até parece uma festa, logo “show” é uma das cerejas que enfeitam esse bolo.

Faz um certo tempo que não vou a shows, mas já fui em alguns que realmente foram momentos muito especiais. É uma empolgação diferente, uma energia inexplicável, uma coisa positiva, uma alegria contagiante. Sabe aquela expectativa, aquela vontade, que faz ficar ouvindo as músicas do artista ou banda o dia inteiro antes do show? É como uma prévia, um preparativo, um “entrar no clima” e vamos que vamos.

Show em local aberto, na praia, show em grandes casas, em casas tradicionais, em lugares fechados e apertados, na praça ou em lojas alternativas, pequenas e mesmo assim lotadas de gente legal. De momentos hilários, insanos, estúpidos, surreais, empolgantes, sempre uma nova aventura ou descoberta. De gente se jogando, rastejando pelo chão da Outside, ou tentando dar mosh no Odisséia (ou conseguindo dar mosh), de shows que não deveriam acabar nunca, como Titãs no Circo Voador. Das esperas meio tensas e meio enfadonhas esperando o espetáculo começar, como O Rappa no Circo, a espera foi legal, pelo estado etílico dos amigos. Ou pelos “parabéns pra você” para a Pitty. Das várias bandas independentes e alternativas, no Circo, Odisséia, Ruído Festival no ex-BallRoom e por aí vai… Conversa de bar com amigos e conhecidos dos amigos, no caso os 3 loucos da banda Rock Rocket, bêbados antes de começar o show.

Só não lembro se o mais trash foi o ambiente da Casa da Zorra (pelo menos os shows foram legais) ou a quase eterna espera pelo show (tosco) do Rogério Skylab, seguido de Lobão no Odisséia, umas 3 ou 4 horas de espera, para 40 minutos de shows (contando os 2 juntos), maior furada que me meti, junto com um casal de amigos, coitados. É, acho que pela descrição, deu pra descobrir o mais trash. Skylab uma lagartixa dançante pelas paredes, com sua acidez de um bancário reprimido e revoltado com o mundo e a própria vida (e a dos outros), e um Lobão nada simpático naquela noite. Se não tivesse um pouco de humor, diria que foram os 40 minutos mais de boca aberta e pensando “o que estou fazendo aqui?” da minha vida. Mas valeu a experiência e serviu de aviso para pensar bastante antes da próxima aventura.

Teve também um show que cheguei a entrar, mas não assisti, pois eu e um amigo chegamos muito cedo, e parecia que a casa não iria encher de maneira alguma, então resolvemos (ele quase me obrigou) desenrolar com os bilheteiros para sair sem pagar (visto que ficamos poucos minutos e nem consumimos. Uma pena mesmo pois era um show que seria memorável e queria muito assistir. Pena maior ainda foi que a banda Jimi James acabou pouco tempo depois Mas tudo bem.

Bom mesmo é ver show dos amigos: Pancreas, Sicoma, ONG, Lunar 4, Interzona, Dark Tower. Além de boa música, tem boa companhia. =)

Momentos bons, diversão sempre garantida, na alegria ou nas furadas, filas, fotos, gritos, só ou acompanhado, de voltar pra casa de busão, taxi, de calça rasgada e sem voz. Ta aí, a vida é simples como boa música.

Na lista, essa galera:
O Rappa, Titãs, Nando Reis, Pitty, Jota Quest, Lobão, Rogério Skylab, Leela, Rock Rocket, Jason, Marte, Audio 3, Replicantes, Wander Wildner, Sugar Kane, Jorge Ben Jor, Pic-Nic, Manacá, Morangos Mofados, Autoramas, Lenny Kravitz, Ramirez, Carbona, Rockted, Gramofocas, Zumbi do Mato, Columbia, Som da Rua, The Feitos, The Invisibles, Sex Noise, Strike, Los Hermanos, Os Retrovisores, Iron Maiden, Sepultura, Sheik Tosado, Banda Invisível, Pearl Jam … (não necessariamente nessa ordem).

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